Matriz Buenos Aires

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quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

O que você planta? (Parte II)

            Os gestos de amor e bondade são tesouros construídos antes de tudo em nossa inteligência. Entretanto, não há grau de comprometimento quando isto é feito apenas com quem não conhecemos, nossas vidas não mudam. Todo ato de bondade nos aproxima da nossa origem em Deus, contudo, se este ato não exige mudança e comprometimento em nossa vida, em nossas palavras e em nossos afetos, tudo aquilo que fazemos vai para o lixo de nossa memória, pois se trata de comportamentos nos quais não cremos, mas fazemos para minimizar nossas culpas.
            Pare por um instante e imagine a forma como tem tratado as pessoas. Não comece pelas mais distantes, mas como você tem tratado sua família, seus relacionamentos mais profundos, aqueles que fazem falta em sua vida. Todos nós queremos o melhor dos tratamentos, das atenções e dos cuidados, mas somos muito limitados a oferecer aquilo que esperamos receber. Parece que somos incapazes de perceber que o primeiro sorriso pode sair de nossos lábios uma vez que já entendemos o quanto isto é bom, pois é exatamente o que espero receber daqueles que amo. Todos os dias temos a chance de construir uma história que pode ser maravilhosa ou que pode ser desastrosa, a diferença estará na forma como desejamos escreve-la com aquilo que somos. É fato que a eternidade começa com que plantamos nos corações daqueles que passam por nós, aquilo jamais se apagará e poderá construir ou destruir. A semente plantada pode amar e amando, educar a amar. Ou pode desamar e desamando, cultivar o rancor e o ódio. Ambos serão levados para algum eterno, ou a morte eterna ou a vida eterna. O que você planta com sua vida? Para onde leva?

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