Tenho muito a agradecer a Deus. Ele é sempre muito cuidadoso e pedagógico comigo, mesmo nos momentos em que me trata de forma mais forte e até dura, jamais falta seu Amor. Obviamente não estou me referindo aos sentimentos muito menos de sentimentalismo, refiro-me a como Ele sabe se relacionar comigo, ainda que eu, em minha tão grande miséria, não saiba por muitas vezes me relacionar com Ele. Sou suportado e amparado e cuidado e conduzido... por Ele. Sei que está bem aqui comigo, mas não O vejo, não O sinto ou não O toco sem a Fé, mas sei, e tem Se feito conhecer. Jamais precisou de mim, mas me faz utilíssimo em seus planos, dando-me a te um Carisma específico e próprio. Sobre isto, tenho então ainda muito mais a agradecer, pois me deu verdadeiros irmãos. Pessoas que cuidam de mim, que fomentam amor em seus corações por mim e que emprestam a Ele suas vidas para que Ele melhor esteja na minha. Por muitos destes sou desafiado a me aproximar do Seu Amor para ser melhor em amor também para eles. Muito falho sou nesta tarefa, contudo, isto se faz mais um grande motivo de gratidão, uma vez que Ele muito me espera pacientemente e inclusive através daqueles mesmos irmãos. Neste caminho de irmãos reunidos no Seu Coração, ganhei alguns filhos na Fé, passei a sofrer mais e a sentir mais, o que tem me tornado muito mais Seu e penso, de que outra forma trilharia os caminhos que me cabem? Como iria me enxergar tão bem a ponto de decidir que muita coisa em mim não deveria mais existir e Ele deveria sim ser mais em mim? Quando iria começar morrer para que Ele, então, vivesse?
Matriz Buenos Aires
domingo, 20 de março de 2011
terça-feira, 15 de março de 2011
O Milagre da Missão.
Um milagre aos nossos olhos. Pessoas voltando a sua dignidade, sorrisos sinceros de volta aos lábios, a esperança como ar que preenche os pulmões da existência, permitir-se ser humano sem se afastar de sua origem divina. É maravilhoso enxergar o olhar que volta a brilhar, pronto para doar sem esperar nada em troca. Quando os nossos próprios olhos recebem nova luz por se deixar brilhar primeiro, lutar primeiro, superar primeiro, mas ser somente ao encontrar com o outro que agora caminha junto por conhecer que primeiro fomos sendo últimos para que todos possam ser. Poder fazer parte desta união que não se finda se com ela realizarmos tudo aquilo para o qual fomos criados. O coração volta a bater e nas artérias volta a fluir sangue e não mais o podre fel de quem existia, mas havia esquecido de viver. É bom, é muito bom ter irmãos e conquistar novos, fazer da minha família parte de outros que ainda pouco nem conhecia e saber que com isto posso também ser daqueles. Livre para amar, perdoar e recomeçar, sem ter que para isto explicar ou justificar, pois esta é a verdade que restaura, liberta e desaloja os túmulos. Descobrir a tradução real do Amor que se conjuga com Fé e se vive na renuncia, mas não se obriga a ser prazer. Ou melhor, descobrir o prazer de ver homens e mulheres se darem as mãos por terem sua pureza restaurada no coração, voltar a ser criança, voltar a ser filhos, retornar ao lar de onde jamais deveríamos ter saído. É muito bom viver as vitórias, mas conhecendo bem as lutas e as derrotas que nos conduziram às conquistas. Saber que nosso adversário não é o irmão, mas é justamente aquele que muito deseja que acreditemos nisto. O milagre do recomeço, o milagre do perdão, o milagre do voltar a olhar e enxergar, o milagre de viver... o milagre da Missão.
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
Sobre nossa existência. (Conclusão)
Não percebo que a classificação tipológica do filme ajude a nos atrair dentro da perspectiva que descrevi acima. Muito menos sua divulgação ou mesmo o título, pois o foco de quem produz filmes é, quase sempre, muito mais as cifras financeiras que qualquer outro resultado mais nobre. Contudo, a película vale muito ser vista para nos lançar uma visão melhor sobre nossa existência e esclarecer bastante nossa noção de Céu e Inferno, Igreja Celeste e Igreja penitente, e, principalmente, como estamos conduzindo a real qualidade e saúde de nossa vida, tanto aqui, quanto no vindouro. Muito sensacionalismo é feito sobre os temas relacionados a anjos e demônios, há muita bobagem irreal espalhada pelo mundo, porém, neste filme, além de retratar melhor um fato real, digo, menos romantizado, deparamo-nos muito bem com o confronto ciência e fé. Podemos perceber bem as distinções entre a doença mental e o problema espiritual, mas principalmente, somos questionados quanto a nossos comportamentos nesta vida que geram suas conseqüências tanto no mundo visível, quanto no espiritual. Somos colocados diante de realidades que se encontra em nossa existência ainda que não vejamos objetivamente, mas passa pela fé. E não é por se tratar de fé que seja menos real, pelo contrário, seus efeitos são muito maiores que imaginamos.
Minha sugestão é que você possa adentrar melhor a realidade de nossa vida. Sugiro este bom filme com Anthony Hopkins e a brasileira Alice Braga: O Ritual. Minha intromissão em sua vida não se resumiu a este filme, como você já percebeu. Claro que quando você ler meus textos, está me dando certa liberdade em sua vida, portanto, aproveito e sugiro mais duas boas obras: “Céu, Inferno e Purgatório” de Dom Bosco, e “O Livro da Vida: da ilusão a verdade” de Glória Pólo.
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
Sobre nossa existência. (Parte I)
Acredito ser muito importante esclarecer as pessoas sobre as realidades da vida e suas dimensões. As satisfações imediatistas e as realizações temporais têm limitado as pessoas em sua vivencia plena e integral, uma vez que o ser humano não é apenas corpo e mente, mas também espírito. Estas três dimensões humanas se completam e se interagem compondo toda a existência de uma pessoa, entretanto, cada vez mais, somos incitados a viver o corpo, experimentando tudo que possa satisfazê-lo, inclusive se para isto tivermos que ignorar nossa capacidade de pensar, ou seja, nossa mente. Claro que isto é bastante prejudicial ao ser humano, solapando sua completude e condenando a incapacidade de viver a plenitude da vida. Diante desta corrente cultural tão danosa a nossa existência, faço muito bom gosto a tudo aquilo que possa nos tirar desta maré de irracionalidade e nos despertar para a vida em sua totalidade. A arte tem um papel muito importante neste retorno à inteligência e à espiritualidade que estão sufocadas em nós, refiro-me a uma boa música, a bons livros e a bons filmes, entre outras expressões artísticas. Precisamos trilhar este retorno à noção plena da vida e não mais a limitação do fugaz e do vazio, conseqüências naturais de uma vida focada apenas na satisfação física, sem o restabelecimento da pessoa em sua saúde física, mental e espiritual. Quanto a isto, acredito que temos uma valiosa oportunidade dentre os filmes recém lançados em nossas telonas.
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
Valeu Ronaldo!
Não tive a alegria de ver Pelé ou Garrincha ou Rivelino ou outros tantos gênios do futebol jogar. Mas tive grandes alegrias por ser um entusiasta do bom e belo futebol. Pude ver em campo um craque como Zico ou o Júnior no Flamengo, mas hoje foi um dia daqueles onde os apaixonados pelo bom futebol jamais queriam ver chegar. Talvez seja mais apegado ao talento e a beleza do jogo do que a times, por isto, lamento por demais a saída de Ronaldo dos campos. Claro que lamento muito alguns dos episódios de sua vida fora das quatro linhas, mas não é sobre sua vida particular que devemos nos deter, atentemos para o verde do gramado e Ronaldo ali como jamais outro será como diz o mestre Pelé. O melhor deste homem se passou em sua genialidade com a bola e na luta incansável de tardar esta separação inevitável. Quando todos afirmavam que não daria mais para continuar, ele nos mostrava que era possível sim, e não apenas continuar, mas dar o melhor de si. Arte, superação, dor, lágrimas, derrotas e vitórias muitas são palavras que indicam a grandeza de um guerreiro que aprende nas feridas a continuar cada vez mais forte. Olhemos para o Ronaldo que nos ensinou muito além de gols, belíssimo futebol ou grandes conquistas, ensinou a lutar sem desistir, a vencer partindo de derrotas terríveis e a ser sem jamais depender do que o mundo inteiro possa dizer, criticar ou duvidar. Os homens e as mulheres precisam lamentar menos suas derrotas e recomeçar logo a construir vitórias. Os campos de futebol perdem um de seus melhores representantes, mas nós o teremos sempre em nossas memórias e no exemplo do atleta guerreiro. Valeu Ronaldo e muito obrigado.
domingo, 13 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
Ressurreição não é reencarnação.
Está se tornando cada vez mais comum a crença de que todas as religiões são iguais. Acredita-se que todas são a mesma coisa, mudando apenas sua forma de encarar o eterno, os vazios humanos e a busca por respostas neste mundo. Não, isto não é uma verdade. Toda religião é baseada em sou doutrina, ou dogmas que sustentam e fundamentam aquela religião. Por exemplo, para nós Católicos, todos somos pecadores e, por isto, merecíamos a morte eterna ou o inferno. Entretanto, Deus, em sua infinita misericórdia e amor, tornou-se homem, na pessoa de Jesus, através do ventre de uma Mulher e dela nasceu para percorrer uma história que conduziria a remissão de nossos pecados com sua morte na cruz, e possibilitando a vida eterna para nós. Pois assim como Jesus havia morrido e ressuscitado, também nós, por Ele e passando a viver nEle dentro de sua doutrina, poderemos também ressuscitar para a vida eterna. Poderemos explicar que a encarnação de Jesus é uma das três formas da expressão de Deus para nós: Deus salvador. Mas, neste momento, preciso me deter neste princípio de nossa salvação: Jesus. Ele nos salva por sua morte e ressurreição. Nós não temos a capacidade como criaturas, ou mesmo como filhos adotivos de Deus, de nos salvar a nós mesmos. Inclusive porque a adoção filial de Deus a nós veio também por Jesus. Jesus é o centro de tudo que somos e ainda precisamos ser para vivermos o perdão conquistado por Ele.
Não há salvação fora de Jesus. Para nós Católicos, Jesus é a salvação, a única possibilidade de vivermos eternamente em Deus, de sermos verdadeiramente felizes. Não há outro meio ou método. Aqui, então, se encontra uma das grandes diferenças entre a doutrina cristã e outras doutrinas: ressurreição não é reencarnação. Reencarnação – reassumir a forma humana – é também a crença que afirma a evolução do espírito pela vivencia de vidas. O ser humano morre e, por seu merecimento ou não, passará a uma outra vida através da reencarnação onde poderá melhorar seu comportamento e aprendizagem, assim, evoluindo. A evolução das vidas possibilitará que a pessoa atinja um grau elevado a ponto de ser identificado como espírito de luz. Ou seja, a noção de salvação é relativa e os meios para atingi-la são nossas próprias forças. Na salvação em Jesus jamais seremos capazes de chegar a algum lugar sem Ele, pois nós por nós mesmos somos completamente incapazes de qualquer coisa boa. Até as mudanças necessárias em nós para entrarmos na vida eterna dependem de sua ação em nós. Se não for por Ele estamos perdidos. Portanto há uma profunda incompatibilidade doutrinal entre as religiões que professam a reencarnação e nós, Cristão Católicos, que cremos na ressurreição e na vida eterna por Jesus. Com todo respeito às demais religiões, mas é impossível a crença na reencarnação e na ressurreição ao mesmo tempo.
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
O caos brasileiro não se apaga assim! (Conclusão)
Com tudo isto, não fique triste não. Falta menos de quatro anos para a copa e seis para a olimpíada. Estes fatos tendem a aquecer fortemente a nossa economia e poderá deixar excelentes resultados. A questão ocorre, entretanto, em toda a estrutura que o Brasil precisa possuir para suportar estes dois favoráveis eventos. Não preciso explicar muito, certo de que você já me compreenda. Como criar toda a estrutura necessária e já urgente, quando a básica para a existência do país e seu povo no cotidiano já não existe? E não falei de saneamento básico, educação, saúde e segurança. O discurso eleitoreiro para agradar o povão foi contra as privatizações, como já falamos, entretanto, não haverá como suportar aqueles eventos sem o capital privado em diversas áreas como transporte, estádios, estradas etc., pois é, mas mentira que o povo caiu. A final, estamos vivendo que ilusão terrível onde nos convencemos daquilo que o bom senso chama de absurdo? Até quando vamos ficar escutando os discursos vazios de politiqueiros com o tal do Lobão, ministro de minas e energia? Uma coisa é certa, as estruturas não se farão com palavras e discursos, mas com o sacrifício de cada brasileiro. Teremos como pagar esta conta? De que forma? O certo é que calados e aceitando tudo isto como se estivesse maravilhoso, como eles dizem, não resolverá nosso problema. O proselitismo político não pagará nossas contas, ou colocamos os pés no chão e cobramos daqueles que votamos e movimentamos a nossa opinião de povo no meio do povo ou poderemos ter um futuro difícil. Somos muito bons para reunir massas para as festas, vamos usar nossa opinião para formar massas conscientes, que exijam da política a responsabilidade que cada e todo brasileiro precisa e merece. Não são as palavras vazias que resolvem nossos problemas. Não é assim que se apaga o caos que vivemos e aqueles que podemos estar entrando.
domingo, 6 de fevereiro de 2011
O caos brasileiro não se apaga assim! (Parte II)
Podemos fazer análises semelhantes em ouras áreas do Brasil que estão bastante ameaçadas. Veja a constante reprise de catástrofes relacionadas ao clima ano após ano e que toda obrigação pública sempre fica pelo caminho sem jamais resolver, como as muitas famílias desabrigadas nas chuvas em Petrópolis/RJ – reveillon de 2009 para 2010 – e que até hoje não receberam o prometido, ou as obras de contenção em lugares como este que jamais se conclui. Entra ano e sai ano e vivemos o problema aéreo brasileiro, cada vez mais grave, acidente após acidente, e tudo o que é feito são paliativos, sem os investimentos que se fazem urgentes e necessários. Há enormes filas nos aeroportos para pegar seus elevadores ou até fazer refeições, imagine o caos que se passa quando se vai para os aviões. Todos os principais aeroportos do país estão funcionando além de sua capacidade há alguns anos e absolutamente nada de substancial é executado. Palavras bonitas, planos talvez, mas na prática se não for usado para politicagem e não render votos não é feito. É bastante óbvia a necessidade de capital privado em nossa infra-estrutura, mas a falácia contra as privatizações é sempre um bom motivo para ganhar votos, quando na verdade, se é bem feita, pode em muito favorecer aquilo que o poder público não tem como realizar. Veja, por exemplo, como avançamos nas telecomunicações em conseqüência de uma privatização bem feita.
Se tudo isto já não nos bastasse, o vírus da inflação voltou a rondar nossa economia. Muito dinheiro circulando, demanda alta, muitas vendas, elevações naturais de preço. É a hora de cortar gastos públicos e segurar melhor o fluxo financeiro, entretanto, o governo já informou que não haverão os cortes necessários, então, para equilibrar a situação e segurar a inflação já se iniciou o processo onde o povo paga a conta, os juros aumentam gradativamente, o crédito é retraído e surge mais uma vez a sombra da criação de mais um imposto para pagar as contas que o governo gasta.
sábado, 5 de fevereiro de 2011
O caos brasileiro não se apaga assim! (Parte I)
Imagine que haja uma pane elétrica em sua casa como um curto-circuito. Este fato passe a queimar cada um dos seus eletrodomésticos ligados na energia naquele momento e não apenas isto, mas, como a rede elétrica de seu apartamento está ligada a central de todo edifício, o mesmo comece a ocorrer com todos os equipamentos elétricos de seu condomínio. Se isto já não fosse assustador, também afetasse a rede de todo seu quarteirão e, por conseguinte, de seu bairro e assim em todas as interligações elétricas. Você com toda certeza está percebendo a formação de um caos com estes fatos, entretanto, ao mesmo tempo, deve também pensar que isto é impossível, pois há diversos dispositivos em nossa rede elétrica para proteger as máquinas, suas interligações e distribuições. Você está coberto de razão quando imagina a quase impossibilidade sobre este fato, mas também imagine que cada disjuntor, fusível, estabilizador e outros demais equipamentos não cumpram com sua óbvia função e, ao invés de proteger a rede elétrica e seus usuários, falhem e deixem o problema se proliferar. Será extremante normal seu questionamento sobre a qualidade dos dispositivos e as empresas que os fabricam. Talvez até houvesse um movimento em massa contra o desrespeito, abuso e incompetência destas empresas.
Não me delongarei mais fazendo explicações de física e suposições, pois o “apagão” que ocorreu no nordeste do Brasil nesta quinta-feira à noite e sexta de madrugada passa por algo semelhante a este fenômeno que descrevi acima. Um problema elétrico em uma área de uma central de distribuição não foi retido na sua origem e passou para toda a central e assim sucessivamente para todas as demais distribuidoras e até fornecedoras de energia interligadas. O problema original ainda está sendo investigado, contudo, há inúmeros equipamentos que deveriam ter retido o problema, evitando sua expansão em toda rede, e não funcionaram. Se nosso sistema elétrico é moderno e está pronto para funcionar em sua totalidade, não pode apresentar tantas falhas assim a ponto de apagar por completo toda uma região do país. Será que está tudo bem mesmo? Isto é normal assim? Mas em 2009 não houve aquele outro “apagão”? Lembro muito bem que lá por 2001 o então presidente Fernando Henrique foi extremamente criticado pelos elevados riscos de “apagão” e desta forma foi tratado como incompetente.
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
Quem foi o melhor presidente que o Brasil já teve?
É, meu amigo, olhar para nossos políticos fazendo sua política é nojento. Estes dias estão sendo muito especiais, onde assumiu mais um congresso podre, com maioria de pessoas cujo histórico é imoral e vergonhoso para um país sério, no entanto, eleitos por nós que fazemos o povo desta nação. Por muitas vezes tenho a gigantesca tentação de sucumbir à descrença, não no povo, pois não sou de colocar minha esperança em coisas tão fracas e mesquinhas como nós, mas descrença que ainda tenha algum jeito para a moralidade, a ética e o respeito em nosso país. Sobre estes temas tão lamentáveis, enveredamos em debate bastante salutar. Lembramos das declarações horrendas de seu Mercadante sobre a tragédia no Rio. Passamos pela aposentadoria de ex-governador que o Sarney ganhou, fato que eleva seus vencimentos para mais de cinqüenta mil reais ao mês. Justo para seus serviços a nação? Talvez justo por equiparar seus recebimentos mensais aos de alguns ministros da república que também estão ganhando salários nesta ordem sem contar as cifras de benefícios, quando se discute o mínimo entre quinhentos e alguma coisa ou seiscentos. É piada? Talvez a piada esteja no fato de que as aposentadorias dos ex-governadores comecem em valores superiores a dez mil reais, quando a aposentadoria máxima do INSS é três mil, quatrocentos e umas gracinhas de reais.
Diante de tanta informação motivadora, percebemos, eu e alguns amigos, que não temos boas referências na política de nosso país. Quem são nossos bons políticos? Neste debate, começamos a opinar sobre quem foi o melhor presidente do Brasil. É tarefa dificílima, mas possível de chegar a alguma conclusão. Qual é sua? Debatemos muito e antes de opinar sobre o assunto ou de passar melhor minha percepção sobre os chefes do poder executivo em nosso país, quero lançar aos meus leitores esta questão: Quem foi o melhor presidente que o Brasil já teve?
Não farei uma enquête, pois assim limitaria a uma quantidade pequena de ex-presidentes e não é este o objetivo, mas deixá-lo livre para opinar. Assim, faça seu comentário dando sua opinião e o lugar onde mora ou onde nasceu, seu nome e justificativas são opcionais. Mas responda e divulgue para que mais pessoas respondam:
- Quem foi o melhor presidente que o Brasil já teve?
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
Desafios.
Todos os dias somos desafiados. Somos desafiados a viver neste mundo e não ser mais um como todos os outros. A não repetir os mesmos erros que cometemos ontem e que outros cometem há anos. Desafiados a mudar nossas vidas, quando a principal condição é não sermos os mesmos que fomos, mas a darmos o passo que nos cabe agora. É também reconhecer este passo, por mais difícil que seja, e encará-lo de frente como principal obrigação a ser vencida hoje. É não repetirmos o trágico destino daqueles que caminham neste mundo com a alma morta e o corpo a vagar sem expressão, vontade ou qualquer desejo de transformação. Você é o agente de sua vida e ela vai para onde você decidir, por isto não culpe os outros por seus fracassos, ainda que tenham lhe influenciado, ninguém decidiu por você. Para onde você está indo? Se não sabe, bem, deveria, pois ninguém escolheu por você e tenha a mais absoluta certeza que chegará a algum lugar, ainda que não seja onde você sempre quis, pois como diz Lewis Carrol ou Charles Lutwidge Dodgson em sua obra: “para quem não sabe para onde vai, qualquer caminho serve”.
Viver é o desafio que nos cabe e as nossas decisões nos conduzirão a nossos objetivos. Qual o seu? Liberdade não é fazer o que quer, mas ser capaz de construir, dia após dia, tijolo por tijolo, lágrima por lágrima... o caminho que nos conduz a nossa meta. É interessante, pois este caminho é construido quando decidimos trilhá-lo e não mais fugir de nossas responsabilidades e verdades. Encare seus olhos no espelho, talvez eles falem de você muito mais que seus lábios. Não se envergonhe pelo que eles dizem, pois falam de você e falam aquilo cuja a necessidade se faz, mas a coragem falta. Que bom ser e não fugir, saber quem sou, como sou e do que sou capaz, mesmo que capaz de males terríveis, quando os conhecemos, saberemos melhor como evitá-los, uma vez que a bondade não habita naquele que não erra, pois este ser humano não existe, mas naquele que se deixa dominar pela perfeição de Deus. Bendito desafio de se conhecer, mais difícil que conhecer o mundo inteiro, muito mais necessário que conhecer a rua onde moramos. Desafio de ser sem imitar ou se conformar, entretanto único e inigualável. Quando Ele resolveu fazer seu espetáculo - a vida - lhe escolheu para ser aquele que só você pode ser na arte desta história. Este é seu desafio, ser aquele que só você pode ser.
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
Homossexualismo famoso. (Conclusão)
Aquela pessoa famosa retratada na matéria afirmava ter encontrado sua natureza ao se assumir homossexual. Meu amigo, com todo respeito, temos que entender que a homossexualidade é um fato que afronta a natureza, muito mais esta filosofia chamada de homossexualismo que prega o direto pela escolha de seu sexo. Sei que há situações e facetas das mais diversas que envolvem nossa mente e sua inteligência, fatores psicológicos, genéticos e sociais são responsáveis por diversos efeitos em nosso comportamento e na formação de nossa psique. Justamente por isto, não podemos afirmar ser natural distorcer as características do corpo humano e seus órgãos pelas tendências, fraquezas e subterfúgios de nossa mente, ainda que isto seja tão grave quanto uma doença. Veja, sou uma pessoa gorda e não posso me dar o direto de dizer que isto é uma opção, ignorando todos os aspectos psicológicos e genéticos que isto envolve, e negar os graves efeitos que minha natureza humana vai sofrer se não tentar amenizar esta doença em meu corpo, pois a obesidade é uma doença, também repleta de discriminações e preconceitos. E não há cirurgia que me desloque da minha doença, pois ela não está no corpo, mas na minha mente, o corpo apenas sofre os efeitos.
Posso afirmar o mesmo sobre a homossexualidade. Não é em nada natural. O corpo do homem e seus órgãos não servem para as praticas homossexuais, o mesmo ocorrendo para as mulheres. Toda adaptação é distorção do natural e o corpo sofrerá seus efeitos cuja psique já o vive. Quando o corpo é colocado a viver as práticas homossexuais, dizem estar atendendo àquilo que a mente já pedia, mas em que momento a natureza do corpo foi respeitada sem antes ser agredida? Deixe-me ser mais direto, com todo respeito, o anus não é um órgão cuja função natural seja receber a penetração de um pênis. Muito menos passar a ser utilizado freqüentemente para este tipo de prática, ano após anos. Onde fica a natureza humana nisto? Não estamos falando de uma agressão clara contra nosso corpo? Precisamos parar definitivamente com esta hipocrisia. Basta de violência e agressividade com as diferenças que não nos agradam ou não concordamos. Por conseguinte, precisamos pensar melhor se nossos principais agressores não somos nós mesmos.
Para não esquecermos do assunto.
Certa mãe foi indagada, por uma amiga, sobre que candidato votaria naquelas eleições, uma vez que era da região do atual presidente, deveria apoiar o candidato indicado pelo mesmo. Aquela mãe disse que não poderia votar naquela pessoa, mas pelo contrário, em candidato que preservasse a liberdade e os valores de sua família. A amiga então começou a listar benefícios sociais que aquele partido havia conquistado para elas e para o povo, sendo logo interrompida por aquela mãe que disse:
- Não vou tocar nos números e dados os quais você fala, pois há inúmeras controvérsias e mentiras que este partido, por seus ideais de poder e cobiça, cria para dificultar nosso entendimento de pessoas pouco politizadas.
- Quero que se coloque em meu lugar;
- Haverá um momento que terei que dizer a minha filha de dois anos que menino namora com menina;
- Terei que ensinar que, por mais velha que uma pessoa seja, ela sempre deve ser cuidada e amada;
- Mostrarei no ventre de outra mãe a vida que ali está, como ela esteve em minha barriga um dia;
- Mas como as crianças crescem rápido e logo entendem de coisas que nem imaginamos, não quero escutar de minha filha;
- Mas mãe, se homem namora com mulher como a senhora me mostrou na bíblia, os velhinhos devem ser cuidados até o último segundo de vida e não mortos quando se tornam inúteis para a sociedade, e se na barriga daquela mulher tem uma vida que deve nascer, então por que a senhora votou neste presidente que diz justamente o contrário de tudo que a senhora diz?
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Homossexualismo famoso. (Parte I)
Gostaria de deixar por um tempo os assuntos envolvendo a sexualidade humana. Já vinha escrevendo sobre o assunto antes do seminário que participei, sobre mesma temática, e acredito ser importante enveredarmos por outros assuntos. Entretanto, logo me encontrei a ler sobre uma matéria envolvendo um famoso que assumiu seu homossexualismo e vem defendendo ardorosamente esta idéia. Falar sobre homossexualidade, melhor que homossexualismo, é algo sempre muito delicado e que exige muita atenção da minha parte, principalmente nestes tempos de liberdades afirmadas e censuras veladas. Mas é necessário fazer alguns comentários de imediato.
Respeito é uma exigência vital a todas as relações humanas, não seria em nada diferente quando falamos sobre homossexualidade. Respeito à opinião dos homossexuais, muito embora em nada concorde com a maioria, talvez com um ou outro, como o falecido deputado homossexual famoso que, apesar de suas práticas sexuais, jamais defendeu o gênero. O respeito mútuo me dá o direito, portanto, de ser respeitado em minhas opiniões ainda que contrárias às deles ou delas ou suas. Respeito é algo que falta a ambas as partes nesta relação difícil que envolve diretamente os afetos feridos de pessoas extremamente carentes, quer os homossexuais, quer os heterossexuais que se dizem ofendidos. No entanto, quero comentar algo que li naquela matéria.
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
Para este tempo. (Parte III)
Forte não é aquele que não cai, mas aquele que levantando refaz seus passos com mais firmeza. Feliz não aquele que não chora, mas aquele que rega o mundo com suas lágrimas. Eterno não aquele que não morre, mas aquele que morrendo a cada dia ressuscita os que lhe encontram. São tempos difíceis, árduos e doloridos, Ele disse que seria assim, mas são tempos de vitórias em cada luz acesa nas trevas dos corações. Tempos de levantar o olhar e não mais segurá-lo nas entranhas de nossos pecados, firmando o em nossa meta celeste. Neste dias ficar em pé é ainda mais improvável e aqueles que fazem são tratados como estranhos. Não me importo se sou estranho nesta pátria, pois minha língua não é daqui, sou estrangeiro, de outros lares e aqui não ficarei por muito tempo. Nossos tempos não são estes tempos, entretanto por estes passamos para espalhar a luz que ilumina, o sal que salga e a vida que de tão livre fazer nos aprisiona no coração infindo divino. Não vamos mais perder tempo, já não o temos, muito menos podemos. Tempos de ser aquilo para o qual fomos feitos. Se do Amor viemos para o Amor voltaremos. Esse é nosso lar, embora aqui me refaça para ser o que devemos ser para aqueles que ainda não são. Vamos, meu irmão, já não podemos fingir. Viver sem jamais deixar de amar, perdoar e sorrir, ou morrer por perder a essência daquele que somos.
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
sábado, 22 de janeiro de 2011
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
O que é que tem? (Parte II)
Todo viciado começou seu vício com algum “o que é que tem?”. O que é que tem só um pouquinho? O que é que tem só uma veizinha? O que é que tem todo mundo faz? Não conheço uma só pessoa viciada em qualquer coisa que tenha desejado aquele vício, mas começou com uma experimentadazinha de alguma coisinha, a final, o que é que tem? É só um pouquinho. E de pouquinho em pouquinho chegamos aonde chegamos, e agora, o que é que tem que nos salve? Com o vício do sexo não é diferente. Umas ceninhas, outras, vão para algo mais liberal e logo temos homens e mulheres incapazes de serem fiéis, muito menos a ordenação do matrimônio para sua sexualidade. Pessoas fracas incapazes da renuncia e de dizer não a seus prazeres efêmeros, perdidos em seus labirintos de vazio e angústia por não terem preparado sua inteligência e seu espírito para a plenitude da vida, mas ficando na superfície do corpo.
O que é que tem é que uma vez dado o empurrãzinho no tobogã dos vícios, temos o suficiente para não mais parar. Ou melhor, só parar quando não tem volta. Cada segundo passado na descida é uma luta maior para tornar aonde partimos. Claro que nem todos descem esta via, entretanto, não ficam imunes a seu mal, pois podem sofrer com seu cônjuge, seus filhos ou parentes e amigos próximos. O problema maior é que este vício causado pelo sexo desequilibrado e distorcido virou comum, onde quem não se acostuma está fora do mundo. Que não seja assim para nós, meu amigo leitor, que não seja assim em nossas famílias. Não nos acostumemos com estas coisas e cuidemos de conservar e proteger nossas vidas, de nossa família e daqueles que amamos.
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Não há novidade no Rio!
O que justifica estas tragédias que abatem nosso país se repetirem tanto? Novamente o Rio de Janeiro e São Paulo são abatidos por águas torrenciais e a infra-estrutura é a mesma há décadas. O mesmo ocorreu recentemente nos interiores de Pernambuco e Maceió. Não há qualquer novidade, são meses, anos e décadas que se passam repetindo catástrofes relacionadas ao clima e a chuva, talvez mudem as regiões, mas tudo acontece novamente. As características climáticas não têm melhorado - talvez piorado - entretanto aquilo que não poderia ser feito há quarenta anos atrás hoje já é realidade. O tempo passou, tecnologias foram desenvolvidas em diversas áreas, inclusive nas que regem a ocupação e uso da terra. É possível prever o clima, suas alterações e novos fenômenos. Existem formas modernas de se evitar ou minimizar alagamentos e enchentes. Contudo, no país onde os ministros começam a ganhar vinte, trinta e até quarenta mil reais por mês os investimentos reais na segurança de seu povo só serve para a demagogia eleitoreira e catástrofes com estas vividas no Rio não recebem o investimento mínimo necessário.
Realmente não compreendo isto. Enquanto se fala em mudanças climáticas, riscos a natureza e distúrbios no ecossistema, menos recursos são investidos para minimizar seus impactos na população. Se estamos vivendo uma grave situação de risco para a natureza, como afirmam os tais especialistas, melhor se deve investir para minimizar seus efeitos às pessoas. Não adianta ficar levantando dados assustadores e graves se não utilizamos isto para o bem da humanidade. Portanto, mediante a necessária e urgente necessidade de responsabilidade com o meio ambiente, é primordial disponibilizar as vias tecnológicas existentes para a defesa civil e a preservação da vida, mas não ficar enchendo os cofres de politiqueiros que têm ocupado os gabinetes de nossas capitais, pois estes só liberam recursos públicos, que são tratados com próprios, quando muitos já perderam suas vidas, sua saúde ou aqueles que amavam.
Rogo pelo dia que os políticos entendam que a eles cabe o cuidado e o zelo com seu povo. Rogo não só pelo meu país, mas pela humanidade que sofre com seus homens e mulheres públicos. Por isto que eu digo e repito, seu governador pare de falar besteira e vá cuidar de seu povo.
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
O que é que tem? (Parte I)
"Já não me surpreendo com sexo na televisão, quem se surpreende deve estar em outro mundo".
Esta frase me marcou bastante estes dias. Escutei-a em conversa descompromissada entre amigos, mas me saltou aos ouvidos. É impressionante como somos tolerantes e nos conformamos com tanta coisa que não vale nada. Agora não é só comum sexo na televisão como as pessoas que não se acostumam com isto estão fora da realidade. Não só sou contrário à afirmação como sou combatente do conformismo. Aquilo que foi errado ontem, também o é hoje, aquilo matava no passado ainda o faz hoje, o veneno de outrora ainda envenena nestes dias. O fato de se tornar corriqueiro ou comum em nada diminui o mal causado. Se hoje temos cenas de sexo em todos os horários, na maioria dos programas, para todas as idades, e em canais abertos, jamais invalidam os males que as cenas podem causar em seus telespectadores. Talvez muitos não saibam, mas inúmeras crianças são jogadas diante de cenas daquilo que o sexo não é, mas que ao vê-las grava naturalmente a mensagem distorcida em sua memória e podem sofrer larga influência não apenas em sua sexualidade.
O mesmo pode acontecer com qualquer pessoa a qualquer tempo. Apesar dos adultos se acharem mais protegidos por sua dita maturidade, o mesmo pode lhes ocorrer, porém, de forma diferente, mas não menos letal, pois a maturidade quase nunca protege no que se trata a sexualidade, mas expõe com mais força e freqüência, não enxergando o tamanho do problema, apenas sentido na carne, literalmente, suas incontinências, desequilíbrios e vícios. O Papa Bento XVI, na última entrevista que deu a Peter Seewald, conteúdo do livro “Luz do Mundo”, refere-se a uma doença ou vício que a humanidade tem vivido naqueles cujo ato sexual está fora da fidelidade e do matrimônio, além de práticas que descaracterizam o amor e o respeito. Oriento que escute a palestra que está disponível na barra lateral para entender melhor – “O Papa e os preservativos”. O problema é que sempre vem um: “o que é que tem?”.
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
Falando um pouco de oração (Parte VI)
Tenha um bom momento de oração. Mergulhe na intimidade de Deus. Gosto muito de pedir permissão a Jesus de viver em seu Sagrado Coração , de fazer nEle minha morada, onde sou banhado e curado por seu sangue misericordioso. Meu irmão, minha irmã, tenha em seu dia o momento de não estar mais em lugar algum que não seja em Jesus. Entenda que não é questão de tempo e sim de condição para nossa vida, quanto mais precisamos, mais devemos em seu Coração estar. Muitos se preocupam por quantas horas devem ficar rezando, mas não é este o norte da oração, a oração não tem tempo, a oração é disposição do coração. Utilize o tempo que você tem para dispor seu coração a Deus, para depositar sua alma no Coração de Jesus, para deixar o Pai cuidar do filho que é você, para deixar a Mãe cuidar da criança que se coloca em seu colo. Se o tempo que você tem é pouco, então comece a reorganizar sua vida por prioridades, logo logo você verá que não há tanto tempo para as novelas, para as revistas bobas para não dizer fúteis, o lazer exigirá práticas mais edificantes e a qualidade de vida realmente virá, pois de fato não há qualidade de vida sem oração. A vida precisa se moldar a Deus e não Deus a vida, para isto o próprio hábito da oração vai cuidando de organizar. Entenda, é preciso o hábito da oração, sem ele tudo não ficará na mesma, pelo contrário, piorará e isto nós não queremos.
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Pão e Festa.
É! Realmente parece que as pessoas não estão muito preocupadas com a democracia. Enquanto houver pão e festa está tudo bem para a maioria dos brasileiros e talvez para muitos daqueles que habitam os países que me lêem. Acontece que a democracia é a garantia política e legal de termos nossa liberdade, principalmente naquilo que passa por nossas opiniões e o que desejamos para nosso futuro, ainda que não concorde com a maioria. Todos podem ter opiniões distintas e nestas opiniões diferentes ou até antagônicas que é construído o respeito, a tolerância e a maturidade da sociedade quanto aos melhores caminhos a serem trilhados. Claro que a subsistência de nossa população e o direto ao lazer é importante na ordem que o primeiro é vital e o segundo salutar a inteligência humana. Contudo, a que preço abrimos mão da nossa liberdade por momentos de euforia? Até que ponto é dignificante passar a vida dependendo do assistencialismo para viver ou sobreviver? Não é necessário o desenvolvimento de pessoas capazes de construir suas histórias de forma coerente e inovadora? Mas de onde vem a inovação social se a liberdade para isto é sancionada?
Estas poucas palavras são para entendermos que a ideologia em voga no Brasil, principalmente na política e na cultura, não favorece a democracia e o desenvolvimento da pessoa. Por quê? Esta talvez seja sua pergunta. Simples, porque a ideologia fundamental que rege nossos partidos e os ditos intelectuais produtores de nossa cultura é o marxismo, de forma mais específica o marxismo cultural, lançador das bases comunistas do passado, mentor das bases socialistas atuais. Nesta ideologia não cabe a democracia e a liberdade da pessoa, vide Cuba, China e a Venezuela que já avançou bastante nesta direção. Então, será o Brasil o esboço de uma Venezuela menos deformada? Não sei lhe responder, mas já é tempo de entender que o pão e a festa não podem se tornar o ópio que nos lança para uma escravidão cultural e social. Precisamos fomentar o direto de pensar ainda que não com as mesmas idéias, entretanto, com a mesma liberdade.
sábado, 8 de janeiro de 2011
Falando um pouco de oração (Parte V)
Se nossa vida pertence a Deus, nosso dia precisa ter um bom momento somente para Ele. Este é nosso quinto passo e precisamos entendê-lo muito bem. Todos nós precisamos dedicar uma boa parte de nosso dia a oração, digo, no silencio de um cantinho de nossa casa ou na paz de uma igreja, precisamos nos recolher na presença de Jesus e ali fazer nossa oração, derramar nosso coração diante de Deus e deixa-lo falar e banhar nossa humanidade com sua sabedoria e misericórdia. Louvar, adorar e bendizer seu Santo nome, entregar nossas fraquezas, contar nossas verdades e levá-Lo às profundezas da nossa alma, interceder por aqueles que pedem nossa oração, por aqueles que devemos orar e também por aqueles que amamos, silenciar em cada momento que o Senhor precisar falar, calar nossos barulhos para que Ele silenciosamente fale. Isto é vital para nós e isto responde a muitas perguntas sobre porque não nos mantemos fieis e firmes no caminho para o Céu. É muito mais que alimento, é muito mais que uma necessidade, é condição humana, é como a lei da gravidade, é de nossa natureza, não vivemos sem oração. E você, então, pode estar si perguntando, como algumas pessoas vivem sem orar? Como as pessoas conseguem viver e até si dizerem felizes sem a oração? Dizer, podemos dizer qualquer coisa, pois, como já partilhamos, vestimos muitas máscaras que mentem sobre nós para nós mesmos, mas o que de fato ocorre é que quanto mais as pessoas e a sociedade foram se distanciando de sua vida mística, mais doenças psíquicas, espirituais e psicossomáticas foram se multiplicando. Inúmeras universidades espalhadas pelo mundo vêm ampliando as estatísticas sobre estes dados assustadores. As sociedades foram se tornando cada vez mais laicas e também cada vez mais doentes, pense um pouco, jamais se viu tantos casos de depressão, e esta doença nem existia, que se caracteriza por uma profunda tristeza que si entranha na alma, onde os hormônios perdem o equilíbrio natural e a felicidade nem de lembrança parece existir para os acometidos de tal doença. O que mais parece é que as pessoas foram deixando de viver para sobreviver. As relações parecem ser povoadas de zumbis e não pessoas, humanas, filhos de Deus. Sim, parece chocante e é, pois sorrimos quando o coração chora, abraçamos quando desejamos bater, falamos quando preferíamos calar, calamos quando deveríamos falar, procuramos e encontramos como pretexto para fugir. Viciamo-nos em mentir para quem jamais poderemos fazê-lo, para nós mesmos e para Deus. Somos muitos mortos vivos. Que labirinto infernal trilham as vidas que não têm espaço para Deus, ou ainda pior aquelas que dizem ter Deus, mas não o encontram na oração.
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
Tô fora!
Não gosto de muitas coisas que muitas pessoas gostam. Também não simpatizo com muitos que são queridos da maioria. Sou Cristão Católico e, por isto, acostumei-me a remar contra a maré. Não quero agradar ninguém e duvido deste ‘cristianismo’ que diz ser agradável a todos, pois o próprio Cristo não foi assim. Hipocrisia grande é pegar o nome de Jesus para justificar vida morna e indiferente às razões pelas quais Ele pregou. Tenho por certo que Ele se refere a estes com adjetivos que não quero para mim. Certa vez adquiri um produto bastante caro com uma empresa e esta cometeu uma série de falhas comigo, o que, obviamente, deixou-me muito irritado. Um vendedor me vendo transtornado, mandou-me ficar calmo, pois como uma pessoa tão Católica poderia estar tão brava, bem, perguntei a ele se imaginava que Jesus era um idiota para ser enganado e ficar sorrindo, pois até com Judas, Jesus foi bastante verdadeiro e duro.
Comecei assim, pois estes dias conversava sobre meu desagrado com alguns músicos brasileiros famosos. Entre estes, não tenho a menor simpatia para com o tal Chico Buarque de Holanda, prefiro outro Francisco. Se já não bastasse suas músicas pelas quais não tenho o menor gosto, o músico mantém sua simpatia a este comunismo defensor da morte e do fim da liberdade. É lamentável ver pessoa admirada por muitas usar esta admiração para fins desapropriados como estar ao lado da presidente eleita pelo neo-coronelismo, ou ao saber de seus aportes financeiros a campanha vermelha. Algo muito bem recompensado, a final a irmã mais desconhecida do músico virou ministra da sucessora do polvo – perdão, não sou bom com moluscos. Manifesto minha indignação com este artista e músico. Jamais comprei uma música sua, não será agora que o farei, lamentaria saber que usou o lucro que obteve comigo para fins desumanos. Agora a TV do plim plim vai iniciar uma microssérie baseada em suas obras, ou seja, mais pornografia, ódio, mentiras e infidelidade a entrar nas casas de muitos inocentes, incapazes de distinguir veneno de remédio. É, tem muita gente dada a inteligente e educada, sendo enganada pelo ópio da comunicação de massa. Prefiro a minha rispidez a matar a minha e às outras famílias mediante a omissão com esta cultura mórbida. A cultura brasileira é melhor do que pensamos, mas não se limita a estas coisas. Eu estou fora, não gosto de comer lixo, deixo isto às ratazanas.
Registro que minha aversão é às práticas, mas rogo a Deus pelas pessoas.
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
Para este tempo. (Parte II)
Acredite em você, mas antes, tenha Fé. Lance seu olhar para o horizonte que não se finda com seus tecidos, mas que vão muito além deste mundo e da história contada. Há muitas verdades que não são ditas e outras tantas, ainda muito maiores, que só serão vistas pelos olhos latentes da Fé. O que você, então, vê? Porque você não vê, não significa que não seja e supere nossa pobre existência. Vamos para muito além, pois a capacidade de enxergar a fraqueza de uma criança e a cegueira para matar bebês intrauterinos, mata a nós mesmos e constrói a maior de todas as violências. Sejamos o que temos que ser e não mais ser a mentira que construímos para existir. Os fatos são assim, ou aprendemos com eles ou não aprenderemos com mais nada. Não pare de blasfemar, se seu Deus é você mesmo, contudo, ainda que sem educação, deixe o meu Deus em paz. O convite é para fazer antes de falar, é ser, é lutar, é plantar a semente certa e não mais plantar tanto mal, esperando colher a ternura. Ela não virá.
Não, ela não virá.
Ela não virá.
Ela jamais virá pelas nossas sementes.
Virá por aquelas que colhemos nos jardins que a Fé nos conduz. É lá o nosso lugar. É esta a nossa missão: multiplicadores do Amor, plantadores da Fé e divulgadores da Verdade. Existência fora disto... Existência? Pobre alma que cansou de existir e passou. Passou como tudo passa. Lembre-se de tudo que já passou em sua vida, impossível, só ficam aquelas que significam, que têm sentido. Se com elas plantamos as sementes daquele jardim, não passaremos, ao passo que ficamos em Deus. Entretanto, se a semente for qualquer outra...
Lamento, é tempo de recomeçar. Antes, contudo, espero que estas minhas palavras também sejam as suas. Então, vitória! É tempo de permanecer.
domingo, 2 de janeiro de 2011
Para este tempo. (Parte I)
A tecnologia se desenvolve, mas não sei se o mesmo ocorre com a inteligência e as emoções humanas. Com o desenvolvimento das coisas é necessário bem mais a maturidade humana, com sua responsabilidade, verdade e amor. Quanto mais nos cercamos de coisas a nos servir, tanto mais precisamos estar prontos a servir e não desistir. Há muitos que ficaram em sua infância e não querem se tornar adultos para perceber que não adianta as revoltas e os desagrados, o perdão é a solução para uma vida melhor, para uma família feliz e para uma sociedade equilibrada e justa. O bom dos fatos é que contra eles os argumentos desmoronam, é como querer viver o amor a partir de seu ego, de seus desejos e de suas carências. Amor é sair de si, é dar e não vender, portanto não tem pagamento, é ser para o outro mesmo que jamais sejam para nós, sem medo, mas pleno, certo de que o caminho está sendo trilhado por quem deve fazê-lo, nós. Planejamos o desenvolvimento e chegamos a lugares inimagináveis, dizemos que com isto somos melhores e construímos o mundo do futuro, quando, ainda que ressuscitemos pessoas, se não transformarmos o nosso interior a se tornar semelhante ao criador, nada fizemos. Ah terreno bendito somos nós mesmos, lugar abençoado e tão difícil, aqui está a luta maior, entender que normalmente não sabemos escolher e que nosso querer na verdade não é o melhor. Saber ler o Verbo da Vida nos dará esta maravilhosa lição, o que deve ser feito desagrada a muitos, inclusive a nós mesmos, mas é a única forma de construir e não destruir.
sábado, 1 de janeiro de 2011
Sobre felicidade. (Parte IV)
Tenha muito cuidado com está dita felicidade zen. As pessoas dizem que precisam de tranqüilidade, de relaxamento e de paz para serem felizes. Elas vão a locais que as ajudem a obter estas coisas e ficaram de bem. Quanto mais relaxados e despreocupados, melhor, pois não devemos estar enchendo nossas cabeças com preocupações e coisas que nos tencionem. Cuidado com estas coisas, pois quando as vejo, minha memória me leva, automaticamente, para a frase de Jesus que diz: “Não julgueis que vim trazer a paz à terra. Vim trazer não a paz, mas a espada.”(Mt. 10, 34). Jesus esta se referindo, entre outras coisas tão importantes quanto, que não veio trazer a acomodação, o estado de felicidade ou o lugar de chegada neste mundo, mas que Ele trouxe a divisão em nós entre o que é mau e o que é bom, que temos que sair de nossa acomodação e iniciar uma batalha contra nós mesmos, quando nós somos os maiores enganadores de nós, em busca de desalojar nossas mazelas e podridões, tirando-as de nossa existência, para multiplicar o bem que herdamos do Pai através do milagre da doação. Feliz é aquele que, ainda não sendo o melhor, entrega o melhor de si que conseguiu batalhar para ser neste dia. Muito cuidado com a felicidade que este mundo oferece como dizia no começo, não é a verdadeira felicidade. Veja que até sobre a paz, Jesus faz uma profunda distinção entre a sua Paz e a paz deste mundo, referindo-se assim: “Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz. Não vo-la dou como o mundo a dá. Não se perturbe o vosso coração, nem se atemorize!” (Jo. 14, 27).
Portanto, quando nos saudamos com votos de felicidade, também estamos rogando pela capacidade de construção desta felicidade na batalha que precisa ser travada no dia de hoje. Por isto, já rogo a Deus um feliz 2011 a cada um daqueles meus leitores em seu mais fiel propósito.
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