É! Realmente parece que as pessoas não estão muito preocupadas com a democracia. Enquanto houver pão e festa está tudo bem para a maioria dos brasileiros e talvez para muitos daqueles que habitam os países que me lêem. Acontece que a democracia é a garantia política e legal de termos nossa liberdade, principalmente naquilo que passa por nossas opiniões e o que desejamos para nosso futuro, ainda que não concorde com a maioria. Todos podem ter opiniões distintas e nestas opiniões diferentes ou até antagônicas que é construído o respeito, a tolerância e a maturidade da sociedade quanto aos melhores caminhos a serem trilhados. Claro que a subsistência de nossa população e o direto ao lazer é importante na ordem que o primeiro é vital e o segundo salutar a inteligência humana. Contudo, a que preço abrimos mão da nossa liberdade por momentos de euforia? Até que ponto é dignificante passar a vida dependendo do assistencialismo para viver ou sobreviver? Não é necessário o desenvolvimento de pessoas capazes de construir suas histórias de forma coerente e inovadora? Mas de onde vem a inovação social se a liberdade para isto é sancionada?
Estas poucas palavras são para entendermos que a ideologia em voga no Brasil, principalmente na política e na cultura, não favorece a democracia e o desenvolvimento da pessoa. Por quê? Esta talvez seja sua pergunta. Simples, porque a ideologia fundamental que rege nossos partidos e os ditos intelectuais produtores de nossa cultura é o marxismo, de forma mais específica o marxismo cultural, lançador das bases comunistas do passado, mentor das bases socialistas atuais. Nesta ideologia não cabe a democracia e a liberdade da pessoa, vide Cuba, China e a Venezuela que já avançou bastante nesta direção. Então, será o Brasil o esboço de uma Venezuela menos deformada? Não sei lhe responder, mas já é tempo de entender que o pão e a festa não podem se tornar o ópio que nos lança para uma escravidão cultural e social. Precisamos fomentar o direto de pensar ainda que não com as mesmas idéias, entretanto, com a mesma liberdade.
Assim como os comunistas fizeram um trabalho cultural, tomando e formando raízes nas universidades, temos que ir por esse mesmo caminho. Fomentar debates, atuar em escolas e faculdades, e apresentar o direito individual de viver! Mostrar que quem manda na sua vida é você e não estado! Se até o nosso Pai nos deu o livre arbitrou, porque temos que resar a cartilha do estado?
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