Matriz Buenos Aires

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domingo, 2 de janeiro de 2011

Para este tempo. (Parte I)

                A tecnologia se desenvolve, mas não sei se o mesmo ocorre com a inteligência e as emoções humanas. Com o desenvolvimento das coisas é necessário bem mais a maturidade humana, com sua responsabilidade, verdade e amor.  Quanto mais nos cercamos de coisas a nos servir, tanto mais precisamos estar prontos a servir e não desistir. Há muitos que ficaram em sua infância e não querem se tornar adultos para perceber que não adianta as revoltas e os desagrados, o perdão é a solução para uma vida melhor, para uma família feliz e para uma sociedade equilibrada e justa. O bom dos fatos é que contra eles os argumentos desmoronam, é como querer viver o amor a partir de seu ego, de seus desejos e de suas carências. Amor é sair de si, é dar e não vender, portanto não tem pagamento, é ser para o outro mesmo que jamais sejam para nós, sem medo, mas pleno, certo de que o caminho está sendo trilhado por quem deve fazê-lo, nós. Planejamos o desenvolvimento e chegamos a lugares inimagináveis, dizemos que com isto somos melhores e construímos o mundo do futuro, quando, ainda que ressuscitemos pessoas, se não transformarmos o nosso interior a se tornar semelhante ao criador, nada fizemos. Ah terreno bendito somos nós mesmos, lugar abençoado e tão difícil, aqui está a luta maior, entender que normalmente não sabemos escolher e que nosso querer na verdade não é o melhor. Saber ler o Verbo da Vida nos dará esta maravilhosa lição, o que deve ser feito desagrada a muitos, inclusive a nós mesmos, mas é a única forma de construir e não destruir.

Um comentário:

  1. Precisamos ler mais o Verbo da Vida. Acredito que, o que somos hoje, é reflexo da ausência desta leitura de forma intensa e com muito amor.
    Se fossemos capazes disso, mudaríamos nosso interior antes de queremos mudar o interior dos outros.
    Feliz em refletir um pouco sobre isso.

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