Matriz Buenos Aires

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terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Para este tempo. (Parte III)

            Forte não é aquele que não cai, mas aquele que levantando refaz seus passos com mais firmeza. Feliz não aquele que não chora, mas aquele que rega o mundo com suas lágrimas. Eterno não aquele que não morre, mas aquele que morrendo a cada dia ressuscita os que lhe encontram. São tempos difíceis, árduos e doloridos, Ele disse que seria assim, mas são tempos de vitórias em cada luz acesa nas trevas dos corações. Tempos de levantar o olhar e não mais segurá-lo nas entranhas de nossos pecados, firmando o em nossa meta celeste. Neste dias ficar em pé é ainda mais improvável e aqueles que fazem são tratados como estranhos. Não me importo se sou estranho nesta pátria, pois minha língua não é daqui, sou estrangeiro, de outros lares e aqui não ficarei por muito tempo. Nossos tempos não são estes tempos, entretanto por estes passamos para espalhar a luz que ilumina, o sal que salga e a vida que de tão livre fazer nos aprisiona no coração infindo divino. Não vamos mais perder tempo, já não o temos, muito menos podemos. Tempos de ser aquilo para o qual fomos feitos. Se do Amor viemos para o Amor voltaremos. Esse é nosso lar, embora aqui me refaça para ser o que devemos ser para aqueles que ainda não são. Vamos, meu irmão, já não podemos fingir. Viver sem jamais deixar de amar, perdoar e sorrir, ou morrer por perder a essência daquele que somos. 

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