Todo viciado começou seu vício com algum “o que é que tem?”. O que é que tem só um pouquinho? O que é que tem só uma veizinha? O que é que tem todo mundo faz? Não conheço uma só pessoa viciada em qualquer coisa que tenha desejado aquele vício, mas começou com uma experimentadazinha de alguma coisinha, a final, o que é que tem? É só um pouquinho. E de pouquinho em pouquinho chegamos aonde chegamos, e agora, o que é que tem que nos salve? Com o vício do sexo não é diferente. Umas ceninhas, outras, vão para algo mais liberal e logo temos homens e mulheres incapazes de serem fiéis, muito menos a ordenação do matrimônio para sua sexualidade. Pessoas fracas incapazes da renuncia e de dizer não a seus prazeres efêmeros, perdidos em seus labirintos de vazio e angústia por não terem preparado sua inteligência e seu espírito para a plenitude da vida, mas ficando na superfície do corpo.
O que é que tem é que uma vez dado o empurrãzinho no tobogã dos vícios, temos o suficiente para não mais parar. Ou melhor, só parar quando não tem volta. Cada segundo passado na descida é uma luta maior para tornar aonde partimos. Claro que nem todos descem esta via, entretanto, não ficam imunes a seu mal, pois podem sofrer com seu cônjuge, seus filhos ou parentes e amigos próximos. O problema maior é que este vício causado pelo sexo desequilibrado e distorcido virou comum, onde quem não se acostuma está fora do mundo. Que não seja assim para nós, meu amigo leitor, que não seja assim em nossas famílias. Não nos acostumemos com estas coisas e cuidemos de conservar e proteger nossas vidas, de nossa família e daqueles que amamos.
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