Matriz Buenos Aires

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domingo, 6 de fevereiro de 2011

O caos brasileiro não se apaga assim! (Parte II)

      Podemos fazer análises semelhantes em ouras áreas do Brasil que estão bastante ameaçadas. Veja a constante reprise de catástrofes relacionadas ao clima ano após ano e que toda obrigação pública sempre fica pelo caminho sem jamais resolver, como as muitas famílias desabrigadas nas chuvas em Petrópolis/RJ – reveillon de 2009 para 2010 – e que até hoje não receberam o prometido, ou as obras de contenção em lugares como este que jamais se conclui. Entra ano e sai ano e vivemos o problema aéreo brasileiro, cada vez mais grave, acidente após acidente, e tudo o que é feito são paliativos, sem os investimentos que se fazem urgentes e necessários. Há enormes filas nos aeroportos para pegar seus elevadores ou até fazer refeições, imagine o caos que se passa quando se vai para os aviões. Todos os principais aeroportos do país estão funcionando além de sua capacidade há alguns anos e absolutamente nada de substancial é executado. Palavras bonitas, planos talvez, mas na prática se não for usado para politicagem e não render votos não é feito. É bastante óbvia a necessidade de capital privado em nossa infra-estrutura, mas a falácia contra as privatizações é sempre um bom motivo para ganhar votos, quando na verdade, se é bem feita, pode em muito favorecer aquilo que o poder público não tem como realizar. Veja, por exemplo, como avançamos nas telecomunicações em conseqüência de uma privatização bem feita.
             Se tudo isto já não nos bastasse, o vírus da inflação voltou a rondar nossa economia. Muito dinheiro circulando, demanda alta, muitas vendas, elevações naturais de preço. É a hora de cortar gastos públicos e segurar melhor o fluxo financeiro, entretanto, o governo já informou que não haverão os cortes necessários, então, para equilibrar a situação e segurar a inflação já se iniciou o processo onde o povo paga a conta, os juros aumentam gradativamente, o crédito é retraído e surge mais uma vez a sombra da criação de mais um imposto para pagar as contas que o governo gasta.

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