Acredito ser muito importante esclarecer as pessoas sobre as realidades da vida e suas dimensões. As satisfações imediatistas e as realizações temporais têm limitado as pessoas em sua vivencia plena e integral, uma vez que o ser humano não é apenas corpo e mente, mas também espírito. Estas três dimensões humanas se completam e se interagem compondo toda a existência de uma pessoa, entretanto, cada vez mais, somos incitados a viver o corpo, experimentando tudo que possa satisfazê-lo, inclusive se para isto tivermos que ignorar nossa capacidade de pensar, ou seja, nossa mente. Claro que isto é bastante prejudicial ao ser humano, solapando sua completude e condenando a incapacidade de viver a plenitude da vida. Diante desta corrente cultural tão danosa a nossa existência, faço muito bom gosto a tudo aquilo que possa nos tirar desta maré de irracionalidade e nos despertar para a vida em sua totalidade. A arte tem um papel muito importante neste retorno à inteligência e à espiritualidade que estão sufocadas em nós, refiro-me a uma boa música, a bons livros e a bons filmes, entre outras expressões artísticas. Precisamos trilhar este retorno à noção plena da vida e não mais a limitação do fugaz e do vazio, conseqüências naturais de uma vida focada apenas na satisfação física, sem o restabelecimento da pessoa em sua saúde física, mental e espiritual. Quanto a isto, acredito que temos uma valiosa oportunidade dentre os filmes recém lançados em nossas telonas.
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