Como exigir igualdade, quando não
se dá igualdade? Defender a inclusão, quando se exclui? Onde fica a tolerância,
quando se é intolerante? Acredito que haja um principio básico nisto tudo que
precisa ser o respeito mutuo. Não será agora que terei a alegria de falar
amplamente sobre o respeito, este fundamento básico do amor e da existência
humana, venho agora fazer um critica. Sim, quero criticar a forma como esta
rede de televisão desrespeita as diferenças de opinião em favor de seus próprios
propósitos.
Posso não concordar com algo ou
alguma atitude, entretanto, isto não me dá o direito de ser desrespeitoso com o
contrário. Não tenho o direto de atropelar pessoas ou costumes que não possuo a
compreensão ou simplesmente discorde. Se não fere a dignidade humana, toda
cultura exige respeito, a liberdade religiosa, os costumes e hábitos de um
povo. Vivemos um tempo onde se apregoa o direito de pessoas optarem pelo seu
sexo, muito embora seja bastante gritante e agressivo a fisiologia humana,
tem-se dado este direito as pessoas e, muito embora não concorde e acredite ser
uma afronta a dignidade das próprias pessoas que assim vivem, isto não me faz
superior a elas e não será o desrespeito que colaborará com a tomada de consciência
que acredito precisarem. Pelo contrário, à medida que nossas diferenças se
aproximam, torna-se possível a compreensão de realidades distintas. No entanto,
tenho visto a tv do plim plim apresentar diversas matérias que atropelam o
respeito entre culturas, opiniões e, inclusive, religiões.
Qual o problema do uso do véu
nos países islâmicos? Que saiba não é o véu que faz o terrorismo, mas o mesmo desrespeito
praticado por esta emissora, que se outorga o direito de criticar o diferente. Qual
o problema do diferente? Tenho encontrado em nossas ruas hábitos estranhos cuja
prática em nada sou a favor, como uso de tatuagens, pregos atravessando partes
do corpo, agora tem um nome bonito – piercing,
ou argolas que mas parecem pulseiras alargando as orelhas. Não vejo beleza ou
algo favorável nisto tudo, o que não me permite ser desrespeitoso ou diminuir
qualquer ser humano por esta causa. Se há o direito, ele é de todos e,
começando pelas culturas e religiões, deve ser respeitado. Se a mulher islâmica
usa o véu em sua roupagem cotidiana e os homens barba longa, qual é o problema?
Precisamos respeitar. Se um homem decide se relacionar sexualmente com outro e
isto deve ser respeitado, qual o problema se um homem decide não praticar o
sexo em sua vida? Ou uma mulher? Isto diminui em que seu gênero ou sua
dignidade? Portanto, deixem em paz os padres e freiras que nos dão elevado
exemplo nas pessoas de Madre Teresa de Calcutá e Padre
Pio de Pietrelcina, entre tantas outras e outros.
Acredito
que este é o centro da questão. Exigir respeito não atesta o ser respeitoso. Tenho
visto uma minoria exigir que respeitem suas posições e opiniões, mas estes
mesmos me parecem ser os primeiros a afrontar o direito alheio, quando deveriam
ser os primeiros a dar um bonito exemplo às maiorias. A discordância não
precisa ser discórdia, se assemelham quando os terrenos são invadidos. Quando se
profana o limite do outro, a dignidade se retira e ganha vantajoso espaço a ignorância
dos ébrios. Talvez seja muito simples, ou nós complicamos muito, ao pedir seus
diretos, observe se não está invadindo o de alguém.
Concordo em gênero, número e grau...
ResponderExcluir