Matriz Buenos Aires

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quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

O Retorno (última parte)

                Não, não vou apagar nada daquilo que escrevi. Até convido você a ler um pouco dos demais textos que escrevi. Algumas coisas bastante desatualizadas, mas muita coisa legal para conversarmos muito, aqui e nos demais canais onde nos encontramos. Tenho muitas ideias para novos textos e quem sabe um livro, não é Comunidade? Mas será legal saber de você a opinião sobre os textos antigos, fique a vontade. Quero apenas lembrar que três princípios básicos são nossos desafios, falo do lema que aponta o cabeçalho destas páginas: Amor, Fé e Esperança. Creio que para o mais descrente, se lhe não faltam os outros dois, por certo chegará à Fé, entretanto, para aquele cuja Fé lhe sustenta, já deve ser treinado na Esperança, as duas coabitam, são irmãs, mas se lhe falta, questione aquilo que crê, pois a Fé nunca desiste e a isto damos o nome de Esperança. No entanto, vivemos um tempo deveras estranho. Muito trabalho, distrações, inteligentes que pouco pensam, agem demais, se atropelam, passam e não ficam, são, e são? E não são. Foram e se foram, e se ficou confuso um pouco, retrata o confuso deste fuso. Por Amor, ame. O amor não usa, não descarta, não desiste, é, sem deixar de ser, toca e cuida. Não, você não o encontra nas telenovelas ou nos filmecos – a expressão é minha, não existe – pobres que temos visto nas telas. Amor é de gente, não de coisa, lhe peço: não coisifique o amor, ele não merece. Vamos falar um pouco sobre ele, talvez comece por aqui meus novos textos, mas, para nosso bem, se pergunte como tem amado. Existir sem amor é viver sem alma. Peço, por este tão simples motivo, queremos um mundo de gente e não de fantasmas ou de zumbis, deixemos isto para os filmecos. E quem é gente sente, sorri, luta, vence, por vezes perde, mas não desiste da vida que insiste em dizer que no amar há sofrer cujo sentido não é em vão, aponta sua direção de ser muito além de onde se está, de fazer na sua história um simples e singelo reflexo do alto.

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