Matriz Buenos Aires

Matriz Buenos Aires

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Autoajuda (parte II)


Acredito vivamente na divinoajuda. Tudo que somos de bom e temos de bem provem dEle, não que devamos nos acomodar e deixar Deus fazer tudo, mas entender que a ação de Deus também está evidente em todas as capacidades que nos deu, mas que vem dEle e que sem Ele não as teríamos, desta forma, devemos vive-las e pratica-las, multiplicando os frutos de suas mãos. Se as coisas não vão tão bem, tenho a coragem de dizer que os responsáveis somos nós mesmos, a começar do fato de não deixarmos Ele, todo Saber, direcionar e decidir em nossa vida, se é que posso chamar de nossa, quando na verdade é confiada por Ele a nós. Achamo-nos muito capazes, quando a capacidade real inexiste sem Deus. Mas não quero ser tão negativo quanto a isto – a autajuda.
Vejo nesta palavra, neste ramo literário ou área de pesquisa psicológica algo de muito importante. É notório que a autoajuda vem sensibilizando muitos ateus ou agnósticos sobre suas realidades humanas e suas limitações existenciais, quebrando lentamente a dureza dos fortes e aquecendo paulatinamente a frieza dos pragmáticos. Isto é muito bom, pois naturalmente abre caminho de acesso a Deus, a pessoa é reconduzida a esperança e esta é via direta para uma expectativa muito melhor da existência, ultrapassando bastante o melhor prognóstico do descrente que é a morte. O que na verdade lamento, é o que vem ocorrendo com muitos leigos, religiosos e até sacerdotes que, tendo vivido em épocas não tão distantes uma vida de oração, proximidade mesmo com Deus, ao em vez de aprofundar esta espiritualidade, vêm se aproximando destes conceitos e noções psicológicas da autoajuda e se distanciando de sua espiritualidade de outrora. A vida em Deus é fundamental e nada pode substituí-la, pois Deus é Deus, enquanto nós apenas seres humanos. Sem Deus nada somos. Parafraseando a mestra, Deus é e basta!

Nenhum comentário:

Postar um comentário