Não percebo que a classificação tipológica do filme ajude a nos atrair dentro da perspectiva que descrevi acima. Muito menos sua divulgação ou mesmo o título, pois o foco de quem produz filmes é, quase sempre, muito mais as cifras financeiras que qualquer outro resultado mais nobre. Contudo, a película vale muito ser vista para nos lançar uma visão melhor sobre nossa existência e esclarecer bastante nossa noção de Céu e Inferno, Igreja Celeste e Igreja penitente, e, principalmente, como estamos conduzindo a real qualidade e saúde de nossa vida, tanto aqui, quanto no vindouro. Muito sensacionalismo é feito sobre os temas relacionados a anjos e demônios, há muita bobagem irreal espalhada pelo mundo, porém, neste filme, além de retratar melhor um fato real, digo, menos romantizado, deparamo-nos muito bem com o confronto ciência e fé. Podemos perceber bem as distinções entre a doença mental e o problema espiritual, mas principalmente, somos questionados quanto a nossos comportamentos nesta vida que geram suas conseqüências tanto no mundo visível, quanto no espiritual. Somos colocados diante de realidades que se encontra em nossa existência ainda que não vejamos objetivamente, mas passa pela fé. E não é por se tratar de fé que seja menos real, pelo contrário, seus efeitos são muito maiores que imaginamos.
Minha sugestão é que você possa adentrar melhor a realidade de nossa vida. Sugiro este bom filme com Anthony Hopkins e a brasileira Alice Braga: O Ritual. Minha intromissão em sua vida não se resumiu a este filme, como você já percebeu. Claro que quando você ler meus textos, está me dando certa liberdade em sua vida, portanto, aproveito e sugiro mais duas boas obras: “Céu, Inferno e Purgatório” de Dom Bosco, e “O Livro da Vida: da ilusão a verdade” de Glória Pólo.