Diminuir!
Desaparecer! Sãos estas as palavras-chave que quero trazer-lhes hoje. O que em
você precisa diminuir? A que elementos em você urgem ser dito: ‘desapareça
daqui’? Entenda! Estas coisas não estão fora de você, estão em você, ou seja,
não me refiro àquelas pessoas que você não suporta e que tanto gostaria que
desaparecessem, pois está justamente nestas pessoas grandes meios de enxergar
nossos excessos, aquilo que não deve mais existir em nós. Em outra ocasião, já
escrevi sobre as oportunidades de crescer que as pessoas mais difíceis nos
trazem, inclusive porque normalmente nos incomodam naquilo que em nós também
não vai bem e precisa desaparecer. Servem como um espelho para nós, onde vemos,
no excesso do outro, o nosso próprio excesso. Voltando um pouco, também não me
refiro às situações pelas quais você é obrigado a passar, como um emprego ou
uma doença ou um remédio a ser tomado, pois nestas situações também se elevam
as oportunidades de sepultar as mortes que carregamos, ou seja, coisas que
matam à nós e aos outros que conosco convivem. Nas oportunidades em que a vida
nos fragiliza é que conseguimos olhar para nossa real condição, é quando
descobrimos que não somos super-heróis, não suportamos tudo e tudo em nós é tão
frágil quanto à palhinha usada pelas aves para construir seus ninhos. Logo devo
escrever sobre nossas fragilidades.
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