Matriz Buenos Aires

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quinta-feira, 28 de junho de 2012

Nossas fragilidades.


            Hoje quero partilhar com você sobre nossas fragilidades. Não me deterei naquilo que evidencia nossa fragilidade, embora já as trago para sermos conduzidos a idéia central. É a perda de quem amamos, é a perda da saúde, é a perda de nossas seguranças... Estas tantas situações nos colocam diante do nosso nada. Não podemos tudo, não suportamos qualquer coisa, não somos tudo aquilo que acreditamos, somos fracos, limitados e bobos. Iludimo-nos com este mundo, perdemos tempo com essas coisas coloridas, passamos pelas vidas e não ficamos, e não deixamos o melhor de nós como memorial de nossa existência. Perdemos um tempo precioso e quando percebemos tudo que conhecemos pode se acabar. Frio, medo, dor e solidão se tornam nossas melhores companhias. Olhamos para trás e? E?
            Aqueles que jamais viveram o que descrevi, estão criticando severamente o que leram. Contudo, todos nós um dia passaremos diante da lente que nos faz enxergar a verdade sobre nós, logo poderemos ver como somos nada. Aos que sabem a que me refiro acho que nos conhecemos melhor. Conhecemos o que está do outro lado e nada podemos mudar, pois é assim, somos pó. Se não lançarmos bravamente o olhar para nosso Deus, o vazio será nosso melhor amigo. Se não segurarmos fortemente as mãos da Misericórdia, logo beijaremos a lona. Se não reconhecermos nossa real condição, continuando na fantasia, se não clamarmos por compaixão, a dor perderá a oportunidade de ser mestra e sempre será vilã. Se não alçarmos vôo, passaremos a vida de migalha em migalha até que se sequem nossos terrenos. NEle e somente nEle podemos algo. Seguir, continuar, ser aquilo que Ele nos confiou. Com a mente no Céu, pés no chão e olhos na missão.
            Rendo aqui uma simples homenagem a Dona Lucy, minha avozinha, que a cerca de trinta dias me deu a graça de voltar a passar diante da lente da verdade. Muito obrigado meu Deus! Cuida dela.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Quem está crescendo? (parte II)


            Diminuir! Desaparecer! Sãos estas as palavras-chave que quero trazer-lhes hoje. O que em você precisa diminuir? A que elementos em você urgem ser dito: ‘desapareça daqui’? Entenda! Estas coisas não estão fora de você, estão em você, ou seja, não me refiro àquelas pessoas que você não suporta e que tanto gostaria que desaparecessem, pois está justamente nestas pessoas grandes meios de enxergar nossos excessos, aquilo que não deve mais existir em nós. Em outra ocasião, já escrevi sobre as oportunidades de crescer que as pessoas mais difíceis nos trazem, inclusive porque normalmente nos incomodam naquilo que em nós também não vai bem e precisa desaparecer. Servem como um espelho para nós, onde vemos, no excesso do outro, o nosso próprio excesso. Voltando um pouco, também não me refiro às situações pelas quais você é obrigado a passar, como um emprego ou uma doença ou um remédio a ser tomado, pois nestas situações também se elevam as oportunidades de sepultar as mortes que carregamos, ou seja, coisas que matam à nós e aos outros que conosco convivem. Nas oportunidades em que a vida nos fragiliza é que conseguimos olhar para nossa real condição, é quando descobrimos que não somos super-heróis, não suportamos tudo e tudo em nós é tão frágil quanto à palhinha usada pelas aves para construir seus ninhos. Logo devo escrever sobre nossas fragilidades.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Quem está crescendo? (parte I)


            Escrevo este texto no dia de São João. O Batista e não o Evangelista. Hoje comemoramos o nascimento deste que é o último dos profetas e trago esta memória por uma frase célebre deste homem que era primo de Jesus. João, o Evangelista, relata em sue Evangelho, no capitulo três, verso trinta, esta frase de João, o Batista: “É necessário que Ele cresça e eu diminua”. É uma frase bastante antagônica para os tempos pelos quais passamos, onde o que importa é a própria opinião, a realização pessoal, o prazer egocêntrico e o direito a felicidade em si mesma, como se esta fosse possível neste mundo e sem passar pelo outro. É evidente que inúmeras coisas, e coisas mesmo, em nós precisam diminuir ou, como diz a tradução original, desaparecer de nós. Temos muitos excessos, troços que nos pesam e que carregamos pela vida inteira como se de elevado valor eles tivessem, quando não passam de pesos, de mazelas, de morte... Quem nos garante que nosso querer é o melhor para nós? Por quantas situações não já passamos onde nossas escolhas nos jogaram na lama e nos fizeram sentir a morte por dentro, quando não morreram áreas positivas de nós mesmos. Escolhemos fazer de nós uma celebridade, encontrar meios possíveis para aparecer, levantar a bandeira do eu, sendo que este eu é repleto do pior que podemos dar. Refiro-me ao egoísmo, as mentiras, as fofocas, a soberba, a prepotência, a estupidez de quem humilha e agride quando preterido. Falo sobre cultivar rancor e torna-lo causa de existência contra outrem, onde de fato quem mais sofre é a própria pessoa. Uma simples visão sobre a verdade que nos cerca é evitada, pois acreditamos isto ser deprimente, entretanto pode nos evitar a tragédia de passarmos a vida morrendo por dentro.

terça-feira, 19 de junho de 2012

Falando de eleições 2012


            Não tenho uma só razão para não afrontar o tal PT. Muito menos razões para defendê-lo. Não que tenha simpatia por qualquer partido político, havendo talvez alguns não tão ruins, este é catastrófico. Aqueles mais próximos a mim que estão sob a estrelinha vermelha sabem o quanto lamento por eles e como vejo o mal que fazem ao levar a diante esta ideologia desumana. Vejamos o vexame que está sendo a escolha deste candidato a prefeitura de Recife. Todos os princípios de democracia foram preteridos em favor de um grupo dentro do partido, quando nas prévias ganha João da Costa, derrotando Maurício Rands, e o diretório nacional empurra o senador do aborto – Humberto Costa. Só em citar o seu nome me acomete um pensamento nada cristão, mas verdadeiro: não seria melhor que sua mãe o tivesse abortado? Ai vem minha consciência e diz: calma Johann, jamais se vence o mal com o mal. É verdade! Mas me abusa o mal que este homem e seu partido têm feito. O pior é observar inúmeras pessoas de bem, às vezes, religiosas, inclusive católicos que, por não conhecerem a fundo este partido vão se enganando e defendendo e votando nesta mancha vermelha do sangue de tantos inocentes torturados e mortos no ventre de sua genitora. 
O barbudo quer agora protelar mais ainda o julgamento do maior caso de corrupção do Brasil: o mensalão. Por que adiar ainda mais ex-presidente? Claro, para esconder suas irresponsabilidades ao entregar o governo nas mãos de ladrões. Não adianta chorar dona Dilma para acreditarmos que foi torturada, pois de tortura você entende muito bem, então nos mostre as cicatrizes em seu corpo, que lhe mostro os corpos de vítimas da violência social em nosso país, índices de paises em guerra. Mostro-lhe o absurdo salário que recebem policiais, professores e médicos no país que o PT governa há quase dez anos. Um dos maiores crescimento no governo vermelho está o da carga tributária, mas na hora de cortar gastos dona Dilma quer reduzir o salário dos médicos. É ou não é uma aberração?
            Recife já não vinha bem, contudo, vejam onde estamos chegando. Precisávamos de investimentos em infra-estrutura há pelo menos vinte anos, dos quais doze se passaram nas mãos da besta petista e veja como estamos. E agora temos que suportar Humberto? Ai, ai, ai. Será que Dudu - o filho do cantor -  alinhavando com o PMDB vai gerar alguma alternativa positiva? Não acredito muito naquilo que vem desses comunistas, muito menos algo bom, mas de PT basta. Claro que não temos hoje no Brasil um só partido que não seja de origem marxista, o que muito dificulta uma oposição sensata, contudo, podem surgir opções. Particularmente não nutro esperanças Jungmann, pois é outro defensor da tortura e morte de bebês ainda no ventre de suas genitoras, e isto para mim é excludente. Alguns conseguem olhar bem para o jovem Daniel, eu, porém prefiro esperar um pouco e observar mais, sinto que precisa ampliar sua visão, talvez lhe falte um pouco de simpatia. Com certeza lhe ajudará entender que a melhor forma de ajudar e amar o doente não é omitir a doença, mas reconhecer a sua mazela e se deixar tratar.