Matriz Buenos Aires

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sexta-feira, 4 de maio de 2012

Um convite a recomeçar! (parte I)


            Guerra jamais se ganha sempre se perde e não é pouco. São marcas da brutalidade a qual jamais fomos criados para fazer, mas que por engano da irracionalidade parece próprio do ser humano. É um indício evidente do quanto a soberba nos faz mal em oposição a humildade que sempre nos conduz a nosso verdadeiro lugar, lugar de irmãos, de amados que amam, lugar de gente e não de irracionais piores que qualquer animal. As guerras penetram nossos lares e nos fazem gladiadores de nossas próprias famílias, perdemos o respeito, o carinho e a sensibilidade com muita facilidade, logo nos tornamos estranhos habitando o mesmo lar por nossa teimosia de não decidir amar, de não decidir calar, de não decidir abraçar e perdoar. Cultivamos o rancor e somos incapazes da compaixão, de sentir o sentir do outro pelo egoísmo de se achar certo de alguma coisa, onde todo acerto se esvai pelo ato de desamar. Nesta formula desumanizada de existir vamos construindo nossas vidas e muito cedo nos pegamos reclamando da própria vida que temos, quando fomos nós mesmos que saímos plantando toda espécie de mal nas estradas de nossa história e que, por um ato de mágica ou de uma misericórdia dita divina, exigirmos colher qualquer coisa diferente do fel ou do inferno. Não, não é assim e jamais será.

2 comentários:

  1. Vc me ensina a recomeçar, sempre!

    Liliane.

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  2. uma vez eu escrevi algo sobre me sentir um filho pródigo, e nesse texto tem um trecho que diz assim:
    "compreendi que a culpa não é das coisas ou pessoas, mas da minha própria decisão. e que na verdade não há um culpado. há uma responsabilidade, só minha, pela decisão que tomei."
    é importante recomeçar, mas seguir em frente deve ser nosso desejo :)

    ...que deus sempre ilumine suas palavras!

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